Quem ensina não descansa,
nem se cansa de esperar
que não morra a esperança,
no desespero do cansar.
As trevas que vê, não teme,
cria uma estrela, quer iluminar.
Mas o firmamento é rebelde,
eclipse hostil, insiste em nublar.
Eleva a voz de seus ventos,
irrompe as nuvens até passar
e mostrar a bonança no tempo!
Revolve as letras das flores,
poliniza as almas a fecundar
sementes de sábios amores!