sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Soneto do Ano Novo
Dezenas enterram uma das suas,
Sepultam o ano que vai morrer.
Gregório anuncia o começo
De mais um périplo que vai reviver!
Olhares apontam as estrelas,
Perdidas nas luzes, acesas no mar
Milhares de bombas explodem
É curta sua sorte; dissolvem no ar.
Gente de felicidade aparente,
Brinda alegremente pra comemorar.
Ebrifestivas fantasias renitentes,
Sofrimento e dor buscam disfarçar.
Vestidos de branco, esperam viver.
Vivem como se quisessem morrer.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário