Luz que ofusca na noite
de escuros dias sem norte,
em que velas de pouca sorte,
no vento se vão apagar.
Vento que constrange o voo
dos que na terra repousam
cansados do próprio esforço
no tempo se pondo a marchar.
Tempo que tudo perece,
no qual se nasce e se cresce;
a vida foge e se esquece
que dele não pode escapar.
Dele é o domínio da Terra,
de tudo o que nela se encerra
das almas que a morte liberta
para um dia à Luz retornar
sábado, 18 de novembro de 2017
Caminho de Volta
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